Comissão discute permanência da cabotagem no Porto de Cabedelo


A Paraíba comercializa mais de 1.200 mil toneladas de derivados de petróleo por ano

A Comissão de Cabotagem do Porto de Cabedelo se reuniu pela segunda vez, nesta sexta-feira (11), com o objetivo de dar continuidade às tratativas da permanência da cabotagem de derivados de petróleo no porto paraibano. Naoportunidade  foram apresentados dados como ovolume de derivados de petróleo comercializado anualmente no Estado da Paraíba, que chega a mais de 1.200.000 toneladas.
Ainda na reunião, foi apresentado o comparativo entre os custos de frete rodoviário e a cabotagem, bem como o comparativo entre os preços nacional e internacional e também foi discutida a possibilidade de uma cooperação técnica entre o Porto de Cabedelo e outros Portos brasileiros que possam ter complementaridade logística. “Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná são Estados que possuem um vínculo comercial muito forte com a Paraíba. Essas cargas poderiam ser otimizadas através da cabotagem integrando rotas até Cabedelo”, comentou a vice-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo.
Para as próximas reuniões ficou acordado que serão apresentados os valores FOB (Free On Bord) de combustíveis em outros portos e como pode ser viabilizada essa cabotagem. “Estamos muito preocupados com a situação da Transpetro. E podemos sugerir novos modelos logísticos para deixar o transporte mais rápido e mais barato”, avaliou a comissão.
A Comissão de Cabotagem do Porto de Cabedelo é formada pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado da Paraíba, pela Diretoria da Companhia Docas da Paraíba, além de Hugo Braga – secretário da Indústria, Comércio e Portos de Cabedelo, Omar Hammad Filho – representante do Sindipetro, Sebastião Azevedo – gerente executivo dos Terminais de Combustíveis de Cabedelo, e Edmundo Barbosa – representante do Sindalcool.

Fonte: WSCOM Online